Lynne Arriale – piano
Mark McGuirk – contrabaixo
Steve Davis – bateria
Uma digressão realizada, em 1991, com os 100 Golden Fingers – dez lendas do piano jazz – e a conquista, em 1993, do concurso International Great American Jazz Piano catapultaram a pianista e compositora Lynne Arriale para a fama e reconhecimento públicos. Desde então, músicos consagrados, como Clark Terry, e a crítica mundial têm sido unânimes em reconhecer o seu talento. O London Times afirma que “Nenhum outro pianista americano, como Arrialle, causou uma impressão tão forte nos últimos cinco anos. Improvisadora lírica no género de Bill Evans, possui um sentido apurado para a melodia”. Já a revista Downbeat considera-a “um talento soberbo com um dom imaginativo para a improvisação”.
Natural de Milwaukee, Arriale começou a aprendizagem do piano aos quatro anos de idade e recebeu uma sólida formação clássica, só depois mergulhando no jazz. O seu talento levou-a a tocar com músicos como Frank Morgan, Clark Terry ou Al Grey.
Em 1994, Lynne Arriale criou o seu próprio trio, com o contrabaixista Jay Anderson e o baterista Steve Davis, formação que se mantém até à actualidade e vem na linha dos trios de Ahmad Jamal e de Keith Jarrett. A receita do sucesso junto do público está no seu brilhantismo instrumental e também num repertório diversificado que inclui composições de Arriale e de músicos como Egberto Gismonti, Chick Corea, Keith Jarrett e mesmo de John Lennon e Paul McCartney.
Marta Hugon é uma das mais interessantes novas vozes do jazz português, tendo estudado na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal, com Norma Winstone e com Nancy Marano, da Manhattan School of Music. Em 1990, iniciou a sua actividade profissional e em 2002 participou no disco "Electric Sul". Em 2003 foi convidada por André Fernandes a participar no seu combo de originais Spill, com o qual gravou e actuou no CCB, no Festival de Valado dos Frades e em Paredes de Coura. Já em 2004, gravou o seu primeiro trabalho de jazz com o trio do pianista Filipe Melo.