Orquestra Jazz de Matosinhos

Pedro Guedes - direcção
José Luís Rego - saxofone
Mário Santos - saxofone
João Pedro Brandão - saxofone
José Pedro Coelho - saxofone
Rui Teixeira - saxofone
Gileno Santana - trompete
Susana Santos Silva - trompete
Rogério Ribeiro - trompete
José Silva - trompete
Daniel Dias - trombone
Álvaro Pinto - trombone
Andreia Santos - trombone
Gonçalo Dias - trombone
Carlos Azevedo - piano
Demian Cabaud - contrabaixo
Marcos Cavaleiro - bateria

Criada em 1999, a Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM) é uma das formações mais dinâmicas do jazz português atual. Com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos, iniciou a sua atividade como uma orquestra de autores, divulgando as composições e arranjos dos seus

Diretores: Pedro Guedes e Carlos Azevedo.

Ao longo de 12 anos de atividade regular e contínua, a OJM atuou com

solistas, compositores e maestros de prestígio como Ingrid Jensen, Bob Berg, Conrad Herwig, Mark Turner, Rich Perry, Steve Swallow, Gary Valente, Dieter Glawischnig, Carla Bley, Maria Schneider, Stephan Ashbury, Chris Cheek, Ohad Talmor, Joshua Redman, Andy Sheppard e as cantoras Dee Dee Bridgewater, Maria Rita e Maria João.

A discografia da OJM começou a ver a luz do dia em 2006 e é o reflexo de

algumas das suas colaborações mais sólidas. Depois de Orquestra Jazz de Matosinhos Invites: Chris Cheek (Fresh Sound New Talent), surgiu Portology (Omnitone), com o histórico Lee Konitz como compositor e solista principal. Da colaboração com o guitarrista Kurt Rosenwinkel resultou a gravação de Our Secret World (WomMusic, 2010), lançado nos EUA e em Portugal. E em 2011 foi editado o álbum Amoras e Framboesas, com a cantora Maria João.

Para além de composições e arranjos originais, a OJM tem interpretado igualmente o repertório de autores de referência como Thad Jones, Bob Brookmeyer e Carla Bley, a música de John Hollenbeck, Jim McNeely, Kurt Rosenwinkel e João Paulo Esteves da Silva (com os próprios como solistas) e obras para big band de outros autores portugueses e espanhóis.

A OJM foi a primeira formação portuguesa de jazz a participar num festival norte-americano (JVC Jazz Festival, Carnegie Hall, 2007), e realizou temporadas nos clubes nova-iorquinos Jazz Gallery, Jazz Standard e Iridium, aqui com Kurt Rosenwinkel. Em 2009/2010 a orquestra realizou, em oito concertos no Teatro Constantino Nery (Matosinhos), um importante ciclo dedicado à história das big bands, enquanto o ano de 2011 foi marcado pela apresentação do novo disco com a cantora Maria João em várias cidades de Portugal e em França e por uma nova digressão a Nova Iorque para um ciclo de concertos com Kurt Rosenwinkel no lendário clube Birdland.

No Estoril Jazz 2012, a OJM irá tocar obras de Thad Jones, Bob Brookmeyer e Jim McNeely.