DIRECÇÃO MUSICAL:
Bill Hughes
TROMPETES:
Michael P. Williams
William “Scotty” Barnhart
Shawn C. Edmonds
Endre Rice
TROMBONES:
Clarence Banks
Alvin Walker
David Keim
Barry Cooper
SAXOFONES:
John Williams - barítono
Doug Lawrence - tenor
Doug Miller - tenor
Grant Langford - alto
Marshall McDonald - alto
SECÇÃO RÍTMICA:
Butch Miles – bateria
James Leary – contrabaixo
Will Matthews – guitarra
Tony Suggs – piano
VOCALISTA:
Melba Joyce
Count Basie morreu há precisamente 21 anos, mas a força da sua música é tal que um pouco por todo o Mundo continua a ser requisitada, razão pela qual a orquestra que fundou nos anos 30 se mantém activa até ao presente e ainda com alguns dos músicos que com ele tocaram, nomeadamente Bill Hughes e Butch Miles.
A Bill Hughes, está actualmente confiada a tarefa de dirigir a orquestra à qual está ligado há mais de 50 anos, tendo inclusivamente actuando com ela em Portugal, em 1956, no cinema Império. Com ela viria a gravar alguns dos grandes êxitos, incluindo “Shiny Stockings”, “Corner Pocket” e “April In Paris”, participando em 15 dos 18 registos que conquistaram um Grammy...
Butch Miles é um baterista que vem na linha dos grandes como Jo Jones, Gus Johnson e Buddy Rich, tendo ingressado na orquestra em 1975 e aí permanecido até 1980, regressando em 1997. Butch já gravou mais de 100 discos, incluindo quatro distinguidos com um Grammy, e tocou com grande parte dos nomes maiores do jazz e da música ligeira, incluindo Frank Sinatra, Sammy Davis, Jr., Dave Brubeck, Mel Torme, Ella Fitzgerald, Woody Herman, Benny Goodman e Tony Bennett.
Actualmente considerada uma verdadeira instituição da cultura norte-americana, tudo começou em 1935, quando a orquestra de Count Basie actuava no Reno Club, em Kansas City, e captou a atenção de John Hammond, um crítico de jazz que ficou de tal forma bem impressionado que convenceu uma grande empresa de agenciamento de bandas a assinar um contrato e trazê-la para Nova Iorque. Seguiu-se um contrato discográfico com a editora DECCA e a popularização através da rádio. A partir daqui o sucesso continuou com uma importante actuação na Exposição Mundial de São Francisco, em 1939, a participação em filmes e discos e a solicitação para acompanhar as grandes vozes da época desde Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan a Frank Sinatra.
A internacionalização era inevitável e desde os anos 50 que a Orquestra de Count Basie é uma verdadeira embaixada itinerante do swing!